quarta-feira, 28 de abril de 2010
EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2010
EVANGELHO QUOTIDIANO
Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Quarta-feira, dia 28 de Abril de 2010
Quarta-feira da 4ª semana da Páscoa
Hoje a Igreja celebra : S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716, S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841
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Santo Anselmo : «Eu vim ao mundo para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»
Evangelho segundo S. João 12,44-50.
Jesus levantou a voz e disse: «Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que me enviou; e quem me vê a mim vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em mim não fique nas trevas. Se alguém ouve as minhas palavras e não as cumpre, não sou Eu que o julgo, pois não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que Eu anunciei, essa é que o há-de julgar no último dia; porque Eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, é que me encarregou do que devo dizer e anunciar. E Eu bem sei que este seu mandato traz consigo a vida eterna; por isso, as coisas que Eu anuncio, anuncio-as tal como o Pai as disse a mim.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Anselmo (1033-1109), monge, bispo, Doutor da Igreja
Meditações (a partir da trad. Maredsous 1923, p. 142 rev. Tournay)
«Eu vim ao mundo para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»
Ó bom Mestre, Jesus Cristo, estava eu sem amparo, não pedia nada, nem sequer pensava nisso, e a Tua luz iluminou a minha noite. [...] Afastaste de mim a carga que me esmagava, afastaste os que me assaltavam, chamaste-me com um novo nome (Ap 2, 17), emprestando-me o Teu, o nome de cristão. Sentia-me oprimido e Tu reergueste-me. Tu disseste-me: «Tem confiança, Eu resgatei-te, dei a Minha vida por ti. Se quiseres unir-te a Mim, escaparás ao mal e ao abismo para onde corres, e conduzir-te-ei ao Meu Reino.»
Sim, Senhor, fizeste tudo por mim! Estava nas trevas e não sabia nada [...], descia para o abismo da injustiça, tinha caído na miséria dos tempos para descer ainda mais baixo. Quando me encontrava desamparado, iluminaste-me. Sem eu To ter pedido, iluminaste-me. Na Tua luz, vi quem eram os outros e aquilo que eu sou [...]; deste-me confiança e a salvação, Tu que deste a Tua vida por mim [...]. Reconheço-o, ó Cristo, entrego-me inteiramente ao Teu amor.
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