sexta-feira, 25 de março de 2011
E TODAS AS GERAÇÕES ME PROCLAMARÃO BEM-AVENTURADA!
"E então Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão Bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!" (Lc 1,46-49).
Este cântico mariano é conhecidíssimo entre os cristãos. Em todas as Bíblias têm e todos deveriam saber muito bem o que ele quer dizer.
Como todos sabem (cristãos e não cristãos), Maria foi escolhida para ser a Mãe do Salvador. Deus, em sua infinita bondade, criou tudo por amor e deu ao homem para que administrasse, mas este preferiu voltar-se contra Deus. Não foi a única 'espécie' que se voltou contra Ele. Também os Anjos, criaturas perfeitas e criadas por amor, voltaram-se contra o seu Senhor (é verdade que não todos, mas uma terça parte liderada por Lúcifer). O pecado encontrou espaço no mundo e Deus viu que seus filhos amados se afastavam Dele a cada dia mais e mais. Diante disto, prometeu a seu povo que não os deixaria viver em vão. No auge do Seu amor sublime, sonhou, idealizou e criou uma mulher que pudesse receber em seu ventre imaculado o Ser mais puro, mais Sublime, o Verbo de Deus, a Salvação Eterna: Jesus Cristo. Não poderia ser qualquer mulher (como alguns "cristãos" afirmam), mas A mulher.
Já no começo do Evangelho de São Lucas lemos que o Arcanjo Gabriel anunciou à Virgem a Encarnação; só que este anúncio não foi de qualquer jeito; Ele a saudou como a "Cheia de graça" (cf. 1, 28-38), e em seguida afirmou que Deus era com Ela, pois ela havia encontrado diante Dele graça. Deus se alegrou com Maria que não O decepcionou; ao contrário, colocou-se a serviço do seu Senhor, assumindo todos os riscos que sua decisão acarretaria. Tornou-se então Maria, naquele momento, a Filha, a Mãe e a Esposa da Trindade Santa.
O Arcanjo também contou a Maria nesta ocasião que sua prima Izabel estava grávida. Aquilo era um milagre, já que ela era tida como estéril (cf. Lc 1,36). Às pressas pôs-se a Mãe de Deus a serviço. Juntou suas coisas e foi cuidar de Izabel que já estava no sexto mês de gestação e ficou com ela o tempo necessário para seus cuidados. Chegando à casa de Zacarias, quando Izabel avistou Maria, João Batista, seu filho, último profeta antes de Cristo, nosso Senhor e Salvador, estremeceu no ventre de sua mãe a ponto de Izabel exclamá-la como a mais Bendita entre todas as mulheres. Diante da graça de Deus contida em Maria (porque Deus assim quis e fez) Izabel se humilha e reconhece as maravilhas do Senhor. Logo Nossa Senhora responde humildemente que o mérito não é dela, mas de Deus. Isto fica claro no famoso cântico "Magnificat" (leia Lc 1, 46-55).
Ora, podemos concluir que Deus, em seu infinito amor, deu-nos novamente a chance de vivermos uma vida plena. As portas do Céu foram abertas por Maria para que a Salvação chegasse a nós! Gosto muito da afirmação de São Luís Maria Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem" quando diz: "Deus juntou todas as águas e fez o mar; juntou todas as graças e fez Maria." Estupendo!
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