Uma antiga tradição cristã a respeito do culto aos santos demonstra
que Santa Lídia foi uma das primeiras santas a serem veneradas dentro da
fé católica.
Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao
judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em
Filipos, porto do Mar Egeu. Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São
Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo,
contou este episódio:“…Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16,12-14)
As formalidades da canonização levam frequentemente muitos anos. Foram, porém, curtíssimas ao tratar-se de Santa Lídia. Foi Barónio (+ 1607) que, em 1586, com sua própria autoridade, a introduziu no Martirológio romano, cuja revisão lhe estava entregue.
Santa Lídia, rogai por nós!
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