WebRádio Trindade Santa: abril 2010

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Evangelho do dia 30 de abril de 2010


EVANGELHO DO DIA. LEIA A PALAVRA DE DEUS
30/04/2010 às 05:00


Evangelho segundo S. João 14,1-6.

Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.» Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim.





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico A, 2vº-3vº

«Na casa de Meu Pai há muitas moradas»


Durante muito tempo, perguntei a mim própria porque é que o Bom Deus tinha preferências, porque é que as almas não recebiam todas o mesmo grau de graças. [...] Jesus dignou-Se instruir-me neste mistério: pôs em frente dos meus olhos o livro da natureza e eu percebi que todas as flores que Ele criou são belas, que o esplendor da rosa e a brancura do lírio não apagam o perfume da pequena violeta ou a simplicidade encantadora da margarida. Percebi que, se todas as florinhas quisessem ser rosas, a natureza perdia o seu ornamento primaveril, os campos já não estariam esmaltados de flores

Assim é também no mundo das almas, que é o jardim de Jesus. Ele quis criar grandes santos, que podem ser comparados aos lírios e às rosas, mas criou também santos menores, que se devem contentar em ser margaridas ou violetas, destinadas a alegrar os olhos do Bom Deus quando Ele Se debruça sobre elas; a perfeição consiste em fazer a Sua vontade, em ser o que Ele quer que sejamos.

Compreendi ainda que o amor de Nosso Senhor se revela tanto na alma mais simples que não opõe nenhuma resistência à Sua graça, como na alma mais sublime. Com efeito é próprio do amor abaixar-se; se todas as almas se assemelhassem às dos Santos Doutores que iluminaram a Igreja com a clareza da sua doutrina, parece-me que o Bom Deus não Se abaixaria suficientemente vindo apenas aos seus corações; mas Ele criou a criança que não sabe nada e apenas emite fracos bramidos, criou o pobre selvagem que só tem para se conduzir a lei da natureza, e é exactamente ao seu coração que Se digna descer, estas são as Suas flores dos campos, cuja simplicidade O deleita. Abaixando-Se assim, o Bom Deus mostra a Sua grandeza infinita. Tal como o sol ilumina ao mesmo tempo os cedros e cada florinha como se ela fosse a única na terra, assim também Nosso Senhor Se ocupa particularmente de cada alma, como se não houvesse outra semelhante a ela.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

EVANGELHO DO DIA 29 DE ABRIL DE 2010


EVANGELHO DO DIA. LEIA A PALAVRA DE DEUS


EVANGELHO QUOTIDIANO
Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 29 de Abril de 2010
Sta. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja (festa) - co-padroeira da Europa

Santa Catarina de Sena
Hoje a Igreja celebra : Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380, Cristo, Bom Pastor




Evangelho segundo S. João 13,16-20.

Em verdade, em verdade vos digo, não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática. Não me refiro a todos vós. Eu bem sei quem escolhi, e há-de cumprir-se a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar. Desde já vo-lo digo, antes que isso aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu sou. Em verdade, em verdade vos digo: quem receber aquele que Eu enviar é a mim que recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.»





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Catarina de Siena (1347-1380), Dominicana da Ordem Terceira, Doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Diálogos, 167 (a partir da trad. do Breviário)

«Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos»


Tu, Trindade eterna, és como um oceano profundo: quanto mais em Ti procuro, mais encontro; quanto mais encontro, mais procuro. Tu saciais-nos sem fim a alma pois, nas Tuas profundezas, sacias de tal modo a alma que ela torna-se indigente e faminta, porque continua a aspirar e a desejar ver-Te na Tua luz (Sl 35,10), ó luz, Trindade eterna [...].

Experimentei e vi com a luz da minha inteligência e na Tua luz, Trindade eterna, ao mesmo tempo, a imensidão das Tuas profundezas e a beleza da Tua criatura. Então vi que, ao revestir-me de Ti, tornar-me-ia na Tua imagem (Gn 1, 27), porque Tu dás-me, ó Pai eterno, algo do Teu poder e da Tua sabedoria. Essa sabedoria é o atributo do Teu Filho unigénito. Quanto ao Espírito Santo, que procede de Ti, Pai, e do Teu Filho, concedeu-me a vontade que me faz capaz de amar. Porque Tu, eterna Trindade, Tu és o Criador, e eu a criatura; soube assim, iluminada por Ti, na nova criação que fizeste de mim pelo sangue do Teu Filho unigénito, que foste tomada de amor pela beleza da Tua criatura.

Samambaia e o Bambu.


Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé.
Resolvi desistir até da minha vida.
Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
Deus, eu disse:
Poderias dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?
Sua resposta me surpreendeu:
Olha em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?
Sim, estou vendo, respondi.
Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A samambaia cresceu rapidamente.
Seu verde brilhante cobria o solo.
Porém, da semente do bambu nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.
No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa.
Mas, eu não desisti.
Mas no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar
E olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu.
Nunca desistiria de ti.
Não te compares com outros.
O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito.
Teu tempo vai chegar disse-me Deus.
Crescerás muito!
Quanto tenho de crescer? perguntei.
Tão alto como o bambu? Foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia de tua vida.
Os bons dias te dão felicidade.
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais para a vida.
A felicidade te faz doce.
Os problemas te mantêm forte.
As penas te mantêm humano.
As quedas te mantêm humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL DE 2010


EVANGELHO QUOTIDIANO
Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 28 de Abril de 2010
Quarta-feira da 4ª semana da Páscoa

Hoje a Igreja celebra : S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716, S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Anselmo : «Eu vim ao mundo para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»


Evangelho segundo S. João 12,44-50.

Jesus levantou a voz e disse: «Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que me enviou; e quem me vê a mim vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em mim não fique nas trevas. Se alguém ouve as minhas palavras e não as cumpre, não sou Eu que o julgo, pois não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que Eu anunciei, essa é que o há-de julgar no último dia; porque Eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, é que me encarregou do que devo dizer e anunciar. E Eu bem sei que este seu mandato traz consigo a vida eterna; por isso, as coisas que Eu anuncio, anuncio-as tal como o Pai as disse a mim.»





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Anselmo (1033-1109), monge, bispo, Doutor da Igreja
Meditações (a partir da trad. Maredsous 1923, p. 142 rev. Tournay)

«Eu vim ao mundo para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»


Ó bom Mestre, Jesus Cristo, estava eu sem amparo, não pedia nada, nem sequer pensava nisso, e a Tua luz iluminou a minha noite. [...] Afastaste de mim a carga que me esmagava, afastaste os que me assaltavam, chamaste-me com um novo nome (Ap 2, 17), emprestando-me o Teu, o nome de cristão. Sentia-me oprimido e Tu reergueste-me. Tu disseste-me: «Tem confiança, Eu resgatei-te, dei a Minha vida por ti. Se quiseres unir-te a Mim, escaparás ao mal e ao abismo para onde corres, e conduzir-te-ei ao Meu Reino.»

Sim, Senhor, fizeste tudo por mim! Estava nas trevas e não sabia nada [...], descia para o abismo da injustiça, tinha caído na miséria dos tempos para descer ainda mais baixo. Quando me encontrava desamparado, iluminaste-me. Sem eu To ter pedido, iluminaste-me. Na Tua luz, vi quem eram os outros e aquilo que eu sou [...]; deste-me confiança e a salvação, Tu que deste a Tua vida por mim [...]. Reconheço-o, ó Cristo, entrego-me inteiramente ao Teu amor.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Escolha o Amor


Todos os dias fazemos escolhas em nossas vidas. Algumas escolhas são mais simples; outras, mais complexas. Escolhemos a roupa, o sapato, a alimentação, o trajeto. Escolhemos a escola, o trabalho, as prioridades. Como não é possível resolver todos os problemas de uma única vez, vamos escolhendo aqueles que precisam ser solucionados antes. Escolhemos no supermercado, na loja, a forma de pagamento.

Algumas escolhas simples ficam complicadas quando complicamos a vida. Fazer um almoço se torna um calvário para quem está angustiado. Ter de escolher o que fazer e que agrade às outras pessoas da família parece um trabalho insano.Escolher a escola dos filhos. Escolher a mudança de emprego. Aos poucos as escolhas vão exigindo mais reflexão e o resultado da escolha vai ficando mais sério. Uma coisa é escolher a comida errada no cardápio e decidir que não vai pedir mais aquele prato. Outra coisa é perceber que casou com a pessoa errada. A escolha do casamento tem de ser mais demorada do que a do produto de uma prateleira em um supermercado.

Como somos imperfeitos, a dúvida sempre fará parte de nossas escolhas. E é diante da dúvida que amadurecemos. Pessoas que têm certezas absolutas erram mais e sofrem mais com isso. A dúvida nos torna mais humildes, mais abertos ao diálogo.Nesses momentos é que percebemos a nossa maturidade frente aos obstáculos. Os mais concretos ou os mais abstratos.

Uma modesta sugestão: diante das dúvidas que surgirem, escolha o amor. Diante de sentimentos mesquinhos como a inveja, o ciúme, a vingança; escolha o amor. Antes de falar, pense. Mas pense com amor. Antes de agredir, lembre-se de que o tempo da cicatriz é mais demorado do que o tempo do comedimento. Antes de usar a palavra como instrumento de maldizer, lembre-se de que o silêncio é o grande amigo e de que, na dúvida, o outro deve receber a sua compaixão. Diante do comodismo, da alienação, escolha o amor em ação. Assim fizeram os apóstolos, mesmo sabendo que seriam incompreendidos; assim fez Francisco de Assis quando ousou chamar a todos de irmãos; ou João Bosco com os jovens que só se aquietavam quando se sentiam amados.

Assim fez Madre Tereza de Calcutá que fazia a escolha do amor diante de cada próximo que dela precisasse.

Diante da boa dúvida, é bom pedir ajuda. Para os irmãos e para Deus, a Essência do Amor.

Os desafios são muitos. É por isso que sozinho fica difícil. Como diz a canção:

Eu pensei que podia viver, por mim mesmo. Eu pensei que as coisas do mundo não iriam me derrubar.

E a oração continua e, com ela, nossa certeza: Tudo é do Pai. Toda honra e toda glória. É Dele a vitória alcançada em minha vida.

Que sejamos responsáveis em nossas escolhas mais simples ou mais complexas. Mais uma vez, com amor, tudo fica mais fácil e mais bonito!

EVANGELHO DO DIA 27 DE ABRIL DE 2010


Evangelho segundo S. João 10,22-30.

Em Jerusalém celebrava-se, então, a festa da Dedicação do templo. Era Inverno. Jesus passeava pelo templo, debaixo do pórtico de Salomão. Rodearam-no, então, os judeus e começaram a perguntar-lhe: «Até quando nos deixarás na incerteza? Se és o Messias, di-lo claramente.» Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, mas não credes. As obras que Eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho a meu favor; mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz: Eu conheço-as e elas seguem-me. Dou-lhes a vida eterna, e nem elas hão-de perecer jamais, nem ninguém as arrancará da minha mão. O que o meu Pai me deu vale mais que tudo e ninguém o pode arrancar da mão do Pai. Eu e o Pai somos Um.»





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Bem-Aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionários da Caridade
No Greater Love (a partir da trad. Pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 22 rev.)

«As Minhas ovelhas escutam a Minha voz»


Terás dificuldade em rezar se não souberes como. Temos de nos ajudar a rezar: em primeiro lugar, recorrendo ao silêncio, porque não podemos pôr-nos na presença de Deus se não praticarmos o silêncio, tanto interior como exterior. Não é fácil fazer silêncio dentro de nós, mas é um esforço indispensável. Só no silêncio encontraremos novas forças e a verdadeira unidade. A força de Deus tornar-se-á a nossa, para realizarmos todas as coisas como devemos; o mesmo acontecerá com a unidade dos nossos pensamentos aos Seus pensamentos, a unidade das nossas orações às Suas orações, a unidade das nossas acções às Suas acções, da nossa vida à Sua vida. A unidade é o fruto da oração, da humildade, do amor.

É no silêncio do coração que Deus fala; se te colocares perante Deus em silêncio e em oração, Deus falar-te-á. Então saberás que não és nada. Só quando conheceres o teu nada, a tua vacuidade, é que Deus poderá preencher-te Consigo. As almas dos grandes orantes são almas de grande silêncio.

O silêncio faz-nos ver cada coisa de modo diferente. Necessitamos do silêncio para tocar as almas dos outros. O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus diz - aquilo que nos diz, e o que diz através de nós. No silêncio, Ele ouvir-nos-á; no silêncio, falará à nossa alma, e ouviremos a Sua voz.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ANIVERSARIOS DO DIA 26 DE ABRIL



PADRE ROBSON DE OLIVEIRA

ELE E REITOR DO SANTUARIO DO DIVINO PAI ETERNO EM TRINDADE GOIAS

Pe. Robson de Oliveira Pereira, CSsR - Reitor e Superior da Comunidade Religiosa
. Natalício: 26/04/1974. Profissão: 05/02/1995. Ordenação: 19/12/1998; Pe.

DOM WALMOR ELE E BISPO DA CIDADE DE BELO HORIZONTE

Dom Walmor Oliveira de Azevedo nasceu em 26 de abril de 1954, em Côcos, Bahia, sendo seus pais João Augusto de Azevedo e Maria Conceição Oliveira Azevedo.

FORMAÇÃO
• Em sua terra natal, de 1960 a 1965, fez o curso primário no Grupo Escolar Sebastião Augusto de Azevedo.
• Curso ginasial no Seminário Diocesano São José (1966-1968) e Instituto de Educação Anísio Teixeira (1969), em Caetité, Bahia;
• Curso clássico no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1970-1971), em Juiz de Fora, Minas Gerais;
• Curso de Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora, Minas Gerais, e Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del Rei, Minas Gerais;
• Curso de Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1974-1977), em Juiz de Fora, Minas Gerais, e na Pontifícia Universidade Gregoriana - Bacharelado (1977-1978), em Roma, Itália;
• Mestrado em Ciências Bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico (1978-1980), em Roma, Itália;
• Curso de Extensão do Pontifício Instituto Bíblico na Universidade Hebraica (1979), em Roma, Itália;
• Doutorado em Teologia Bíblica: Pontifícia Universidade Gregoriana (1985), em Roma, Itália.

Foi ordenado sacerdote em 09 de setembro de 1977, em Juiz de Fora, onde exerceu as seguintes funções:
• Professor de Ciências Bíblicas, de Teologia e de Lógica II;
• Coordenador dos cursos de Teologia e Filosofia;
• Pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica (1986-1995) e da paróquia do Bom Pastor (1996-1998);
• Coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989);
• Reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997);
• Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984).

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi professor do curso de Teologia (Férias) na Pontifícia Universidade Católica (1986-1990). No Rio de Janeiro, lecionou Introdução à Hermenêutica do Novo Testamento no mestrado de Teologia da Pontifícia Universidade Católica (1992, 1994 e 1995).

No dia 21 de janeiro de 1998 foi eleito Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. Recebeu a ordenação episcopal a 10 de maio do mesmo ano, na Catedral de Juiz de Fora, sendo oficiante o Cardeal Dom Frei Lucas Moreira Neves, Arcebispo da Bahia. No dia 22 de maio, tomou posse solene em Salvador no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, como Bispo-Auxiliar da Arquidiocese baiana, onde exerceu intenso pastoreio como Coordenador-Geral da Pastoral Arquidiocesana.

No dia 28 de janeiro de 2004, foi eleito arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, para suceder o Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, no governo da Arquidiocese mineira.

Em 08 de novembro de 2007, foi eleito membro da Academia Mineira de Letras. Dom Walmor é o presidente da Regional Leste II da CNBB, que engloba os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, e preside também a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (2003 – 2007) e (2007 – 2011).

Em outubro de 2008, Dom Walmor foi escolhido para representar o Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada de 5 a 26 de outubro de 2008, em Roma, que reuniu bispos de todo o mundo. Dom Walmor foi eleito pela CNBB e convocado pelo Papa Bento XVI para participar do Sínodo. O arcebispo que foi um dos 4 representantes do Brasil.

Em maio de 2009, Dom Walmor Oliveira de Azevedo recebeu o título de Cidadão Honorário do Estado de Minas Gerais.

Em agosto de 2009, Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado pelo Papa Bento XVI para uma das mais importantes congregações do Vaticano: a Congregação para a Doutrina da Fé.

Em 7 de março de 2010, Dom Walmor Oliveira de Azevedo recebeu o título de cidadão honorário de Ribeirão das Neves, Minas Gerais. No dia 21 de março, recebeu o Diploma de Honra ao Mérito, da Câmara Municipal de Belo Horizonte.


OUTROS CARGOS E ATIVIDADES EXERCIDOS
• Membro da Liga de Estudos Bíblicos - Brasil - 1980 e da Associação Exegese Intelectual Evangelium et Cultura, com sede em Dusseldorf, Alemanha, 1989;
• Membro do Grupo de Pesquisadores do Departamento de Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais (1992-1997);
• Publicou numerosos artigos de cunho bíblico e pastoral;
• Tem conhecimento de Inglês, Francês, Espanhol, Italiano, Alemão, Latim, Grego, Hebraico e Aramaico Bíblicos.

LIVROS E PUBLICAÇÕES
Publicou numerosos artigos e livros de cunho bíblico e pastoral, alguns deles:
• Dai-lhes vós mesmos de comer - Estudos Bíblicos 15/1987;
• Uma leitura do Evangelho de Marcos - estudos Bíblicos 22/1989;
• O que é ler - estudos Bíblicos 22/1991;
• Recorda-te Converte-te e pratica as obras primeiras - estudos Bíblicos 39/1993;
• Ler, comunicar e agir - Rhema 1/1995;
• Padre Secular! Padre Diocesano: A espiritualidade do padre em questão - Rhema 2/1995;
• O homem e a existência na literatura sapiencial - estudos Bíblicos 48/1996;
• Desafios e exigências da questão pedagógica: seminário Santo Antônio: 70 anos de formação - Rhema 5/1996;
• O pastor e o urbano - Rhema 6/1996;
• Paróquia, cidade e evangelização - Rhema 11/1997;
• ABBA! Pai, tudo te é possível - Rhema 12/1997;
• A experiência de Deus na espiritualidade do padre diocesano - Rhema 12/1997;
• Paternidade e Formação Presbiteral - Rhema 15/1998;
• Comunidade e Missão no Evangelho de Marcos;
• Ele vos precede na Galiléia;
• Êxodo como paradigma para a compreensão da Bíblia na América Latina (Revista da Cultura Religiosa) e Estudando Filosofia e Teologia (Revista Teófilo);
• Na Escola do Salvador - Editora PUC Minas, 05/2009.

SIMBOLOGIA DO BRASÃO DE ARMAS

Escudo: de azul com uma cruz de prata; em brocante sobre o centro da peça: um livro aberto, trazendo nas duas páginas as letras gregas "alfa e ômega". Este livro sobreposto a um triângulo vermelho com vértice voltado para o alto. Sobre o franco-alemão, uma flor-de-llis, que sai de um coração.

Insígnias: as episcopais com chapéu prelatício de quatro fileiras de borlas verdes e cruz processional de ouro.

Lema: frase latina tirada do profeta Isaias: "Ut mederer contritis corde" que se traduz "Para curar os corações feridos" (Is 61. 1b ).

MENSAGEM DO BRASÃO
Predomina no escudo uma cruz latina, símbolo do cristianismo, aqui aludindo à Bahia, terra natal do Bispo. A cruz evoca principalmente, a Primeira Missa realizada no Brasil em Porto Seguro, e também a Primeira Diocese brasileira.

A Bahia está ainda representada nas cores do escudo: azul, vermelho e prata, matizes constantes da sua bandeira republicana vigente. Como alegoria de Minas Gerais, berço adotivo do Prelado e de sua vocação presbiteral, está o triângulo vermelho da Inconfidência e da liberdade, figurante no Pendão Mineiro. O signo geométrico, o triângulo, é, na liturgia, símbolo da Santíssima Trindade, fonte de vida cristã e episcopal.

O livro com o alfa e o ômega, fala da totalidade da Bahia, como inspiração do ministério da evangelização, e alude à formação bíblica do novo Prelado. Para marcar a devoção Mariana - familiar e pessoal - há um coração, do qual sai a flor de lis, símbolo de Maria, Mãe de Deus e Estrela da nova Evangelização.

Atributo fundamental do seu ministério, o coração reflete também o amor pelas pessoas, especialmente pelas que se refere no seu lema: "Os feridos de coração", e ao mesmo tempo indica o ardor missionário em seu ministério episcopal.

ENDEREÇO
Palácio Cristo Rei
Praça da Liberdade, 263 - Funcionários - 30140-010 - Belo Horizonte - MG

DATAS COMEMORATIVAS EM 26 DE ABRIL



26 • Dia da 1ª Missa no Brasil


A celebração da primeira missa no Brasil foi feita pelo frade Henrique de Coimbra no dia 26 de abril de 1500, e descrita por Pêro Vaz de Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D. Manuel I (1495-1521), dando conta do descobrimento do Brasil, então Terra de Vera Cruz, pela armada de Pedro Álvares Cabral que se dirigia à Índia.

"Quem sabe desses infantis visitantes guardarão tão profunda impressão do que ali observaram, que ainda um dia virão por ele atraídos fazer parte de nossa comunhão nacional?" Victor Meirelles, apud Peixoto, 1982: 109)
O momento encontra-se retratado em um quadro, A Primeira Missa no Brasil, uma das principais obras de Victor Meireles, pintado em 1860.

O dia é ainda marcado como feriado, em Portugal, no município de Belmonte, terra natal de Pedro Álvares Cabral.

O quadro foi classificado e exposto no Salon da Academia Francesa de Belas-Artes em 1861.[1]

EVANGELHO DO DIA 26 DE ABRIL DE 2010


Evangelho segundo S. João 10,1-10.

«Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é um ladrão e salteador. Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o porteiro abre-a e as ovelhas escutam a sua voz. E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair. Depois de tirar todas as que são suas, vai à frente delas, e as ovelhas seguem-no, porque reconhecem a sua voz. Mas, a um estranho, jamais o seguiriam; pelo contrário, fugiriam dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos.» Jesus propôs-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que lhes dizia. Então, Jesus retomou a palavra: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes prestaram atenção. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim estará salvo; há-de entrar e sair e achará pastagem. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.




Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de João, 10, 3 (a partir da trad. Orval)

O Bom Pastor e a porta das ovelhas


Jesus disse: «Eu sou o Bom Pastor.» E é evidente que o título de pastor convém a Cristo porque, assim como o pastor leva o rebanho a pastar, assim também Cristo restaura os fiéis através do alimento espiritual que é o Seu próprio Corpo e o Seu próprio Sangue.

Para se distinguir do mau pastor e do ladrão, Jesus precisa que é o «bom pastor». É bom porque defende o rebanho com a dedicação com que o bom soldado defende a sua pátria. Por outro lado, Cristo afirmou que o pastor entra pela porta e que Ele é essa porta. Assim, pois quando aqui afirma ser o Pastor, temos de compreender que é Ele que entra e que entra por Si mesmo. E é bem verdade, porque Ele afirma que conhece o Pai por Si mesmo, enquanto nós entramos por meio Dele e é Ele que nos dá a felicidade. Reparemos bem que não há outro que seja a porta, porque mais ninguém é a luz, a não ser por participação. João Baptista não era a luz, antes tinha vindo para dar testemunho da luz (Jo 1, 8). Mas Cristo «era a luz que ilumina todo o homem» (v. 9). Ninguém pode, por conseguinte, dizer de si mesmo que é a porta, porque Cristo reservou para Si esse título.

Mas o título de pastor, esse comunicou-o a outros, deu-o a alguns dos Seus membros. Com efeito, também Pedro o foi, e os outros apóstolos, e também o são todos os bispos. «Dar-vos-ei pastores segundo o Meu coração», diz Jeremias
(3, 15). Ora, ainda que os chefes da Igreja - que são filhos da mesma Igreja - sejam todos pastores, Cristo afirma «Eu sou o Bom Pastor» para nos mostrar a singular força do Seu amor. Nenhum pastor será bom se não estiver unido a Cristo pela caridade, tornando-se assim membro do verdadeiro Pastor.

domingo, 25 de abril de 2010

25 DE ABRIL COMEMORAÇÃO DOS 130 DA IMIGRAÇAO LIBANESA AO BRASIL


HOJE ´SE COMEMORA OS 130 ANOS DE IMIGRAÇÃO DE LIBANESES
AO BRASIL E AMÉRICA EM GERAL..
.ASALAMUALEIKUM- FILAKIA

EVANGELHO DO DIA 25 DE ABRIL DE 2010


Evangelho (João 10,27-30)
Domingo, 25 de Abril de 2010
4º Domingo da Páscoa - Bom Pastor



— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus:
27“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.

EVANGELHO DO DIA 24 DE ABRIL DE 2010


Evangelho segundo S. João 6,60-69.

Depois de o ouvirem, muitos dos seus discípulos disseram: «Que palavras insuportáveis! Quem pode entender isto?»
Mas Jesus, sabendo no seu íntimo que os seus discípulos murmuravam a respeito disto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos?
E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes?
É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida.
Mas há alguns de vós que não crêem.» De facto, Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam e também quem era aquele que o havia de entregar.
E dizia: «Por isso é que Eu vos declarei que ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for concedido pelo Pai.»
A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com Ele. Então, Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» Respondeu-lhe Simão Pedro: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna!
Por isso nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.»



COMENTÁRIO DO EVANGELHO FEITO POR:
São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja
Carta 53 a Paulina

«As palavras que vos disse são espírito e são vida»

Lemos as Sagradas Escrituras: em minha opinião, o Evangelho é o corpo de Jesus, as Sagradas Escrituras são a Sua doutrina. Sem dúvida que o texto «quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue» encontra toda a sua aplicação no mistério eucarístico; mas o verdadeiro corpo de Cristo e o Seu verdadeiro Sangue são também a palavra das Escrituras, a doutrina divina. Quando vamos receber os sagrados mistérios, se uma partícula cai ao chão, ficamos preocupados. Quando escutamos a palavra de Deus, se estamos a pensar noutra coisa enquanto ela nos entra pelos ouvidos, em que responsabilidade não incorremos!

Sendo a carne do Senhor verdadeiro alimento e o Seu Sangue verdadeira bebida, o nosso único bem é comer a Sua carne e beber o Seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

DIA 23 de ABRIL DIA DO LIVRO


No dia de São Jorge, o dia 23 de abril, os habitantes da Catalunha, na Espanha, revivem uma tradição muito bonita: a cada livro vendido uma rosa é dada de presente.

Esse costume é muito antigo, ninguém sabe dizer como começou. O que se sabe é que o livro merece nosso respeito e nosso amor.

Ninguém nasce gostando de ler. Ler é uma coisa que a gente aprende devagar e que leva com a gente para a vida toda. O livro é uma forma universal de transmissão de conhecimento. Por isto ele une culturas tão diferentes, países tão distantes entre si.

Em 1926 a Espanha resolveu comemorar o Dia do Livro no dia 23 de abril. Uma das razões para a escolha desta data é que no dia 23 de abril de 1616 dois dos maiores autores de todos os tempos morreram: o dramaturgo inglês William Shakespeare e o romancista espanhol Miguel de Cervantes.

Direitos autorais
O Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor foi criado em 1995, pela Unesco (Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura). Por causa disso, passamos a comemorar no mundo todo o Dia do Livro. E como livro não nasce em árvores, também se resolveu estender a comemoração ao direito daquele que escreve o livro: O autor! O autor é o poeta, o romancista, o cientista, o filósofo, o professor. É quem cria o conhecimento e também quem transmite este conhecimento.

O direito desses criadores é garantido por lei. Quem cria o livro tem direito a ter sua obra protegida e a receber por aquilo que criou. A obra tem que ser reconhecida como fruto do trabalho de alguém. Quando alguém copia um trecho de um livro ou faz fotocópias de uma obra, está ferindo o direito do autor.

E o leitor?
O amor pelos livros, que pode ir se desenvolvendo desde a infância, inclui o respeito por aqueles que deram sua contribuição ao progresso social e científico da humanidade. Mas, para que um livro chegue a nossas mãos, não basta que um autor o escreva. Muita gente trabalha para transformar uma obra num livro, como o tradutor, o ilustrador, o revisor, o diagramador, o editor, o distribuidor, o livreiro.

Mas fique sabendo que todos nós também ajudamos a criar os livros! Afinal, sem o leitor, eles não existiriam, não é mesmo?

DIA DE SAO JORGE 23 DE ABRIL


São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros e do S.C Corinthians Paulista. No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio. Ele também é lembrado no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões

EVANGELHO DO DIA 23 DE ABRIL DE 2010


Evangelho segundo S. João 6,52-59.

Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» Isto foi o que Ele disse em Cafarnaúm, ao ensinar na sinagoga.

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Ao falar da sexualidade humana, não podemos nos referir unicamente à genitalidade, já que a sexualidade impregna a totalidade da pessoa humana. É por esta razão que a sexualidade na pessoa celibatária acompanha sua vida e desenvolvimento espiritual. Por princípio, a pessoa celibatária é um ser sexuado, ou seja, é homem ou mulher, aspecto que abarca toda sua vida, seu nascimento, história, relacionamentos pessoais, experiências, etc.

Este aspecto implica corpo, mente, espírito e coração, dando lugar a uma forma feminina ou masculina de relacionar-se, de se comunicar, desenvolver uma intimidade consigo e com as outras pessoas, entre outros.

A pessoa que opta pelo celibato não pode deixar de lado o aspecto transcendente da sexualidade, criado e dado ao homem como dom maravilhoso, que é a força que nos leva a amar, a maneira de ser, atuar, de nos comunicar, de nos encontrar com nós mesmos, com Deus e com as outras pessoas.

A correlação existente entre a sexualidade e a espiritualidade é o AMOR, que cria e impulsiona a gerar e a dar. Assim, também podemos falar da sexualidade como essa energia, esse impulso interno e de vida que conduz a pessoa a experimentar a integração de seu ser, gerando uma sã afetividade que se reflete na felicidade, na totalidade, na entrega e no encontro íntimo com Deus e consigo.

Desta maneira é como podemos compreender que a pessoa celibatária não renuncia a sua sexualidade, nem muito menos a AMAR, pelo contrário, renuncia à relação de genitalidade ou de cópula, a toda relação de exclusividade, para assim utilizar toda sua energia afetiva e sexual no amor, na dedicação, na entrega e na doação, o que repercute direta e totalmente na vida espiritual.

DIA DA TERRA 22 DE ABRIL


Como surgiu o Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson. Em 22 de abrl de 1970, o político convocou o que foi considerado o primeiro protesto contra a poluição. De acordo com dados divulgados na época, mais de 20 milhões de pessoas participaram do ato em todos os EUA.

Hoje, o Dia da Terra é celebrado em mais de 190 países, com a participação de cerca de 1 bilhão de pessoas.

No Brasil

Não há, no país, organismos que reúnam formalmente as atividades para o Dia da Terra. Entre as ações isoladas para a data destaca-se o lançamento da Carta da Terra, da ONG Carta da Terra Brasil. A entidade elaborou uma carta em que defende o respeito à comunidade da vida; a integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia e paz. A íntegra da carta pode ser acessada aqui e pode ser distribuída em ferramentas de redes sociais.

A Carta da Terra Brasil também lança a campanha “Começa com você” que incentiva atitudes de defesa ao meio ambiente.

Evangelho segundo S. João 6,44-51.

Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair; e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia. Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim. Não é que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram. Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»




Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Pedro Damião (1007-1072), eremita e depois bispo, Doutor da Igreja
Sermão 45; PL 144,743 e 747 (a partir da trad. Orval)

«Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá»


A Virgem Maria deu Jesus Cristo à luz, aqueceu-O nos seus braços, envolveu-O em panos e rodeou-O dos seus cuidados maternais. E é o corpo desse mesmo Jesus que hoje recebemos, é o Seu sangue redentor que bebemos no sacramento do altar. É isso que a fé católica tem por verdadeiro, é isso que a Igreja ensina com fidelidade.

A língua humana não é capaz glorificar suficientemente aquela de quem tomou carne «o mediador entre Deus e os homens» (1Tim 2, 5). O louvor humano não está à altura daquela de cujas entranhas puríssimas saiu o fruto que é o alimento das nossas almas, Aquele que diz de Si mesmo: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente». Com efeito, nós fomos expulsos do paraíso de delícias por causa de um alimento, e é também por via de um alimento que reencontramos as alegrias do paraíso. Pelo alimento que Eva tomou, fomos condenados a um jejum eterno; pelo alimento que Maria nos deu, abriram-se para nós as portas do banquete celeste.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL DIA 22 DE ABRIL


DESCOBRIMENTO DO BRASIL

História do Brasil Colônia, a história do descobrimento do Brasil, os primeiros contatos
entre portugueses e índios, o escambo, a exploração do pau-brasil


Primeiros contatos entre portugueses e índios

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.

A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

HOMENAGEM A TANCREDO NEVES AOS 25 ANOS DA SUA MORTE


Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910 — São Paulo, 21 de abril de 1985) foi um advogado, empresário e político brasileiro.

Em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em 14 de março de 1985, véspera da posse, morrendo sem ter sido oficialmente empossado. Na época de sua morte, surgiram rumores sobre a real causa de sua morte, divergindo da versão oficial de complicações decorrentes de diverticulite[1]. Porém, por lei, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil. Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil.

Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra. Era chamado por seus próximos por "Doutor Tancredo". É avô de Aécio Neves, atual governador de Minas Gerais.

HOMENAGEM AOS 50 ANOS DE BRASILIA



Brasília é a capital da República Federativa do Brasil e sua quarta maior cidade. Na última contagem realizada pelo IBGE em 2009, sua população foi estimada em 2.606.885 de habitantes.[3] Brasília também possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (40.696,00 reais) entre as capitais, superada apenas por Vitória (60.592,00 reais) [6]. Junto com Anápolis (139 km) e Goiânia (209 km), faz do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro.

Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.

O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, o adequou ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls.[7] O lago armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.

HOMENAGEM A JOAQUIM JOSE DA SILVA XAVIER TIRADENTES


Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal[1], batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade de Tiradentes (Minas Gerais), antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi nomeada em sua homenagem

Evangelho do dia 21 de abril de 2010


Evangelho segundo S. João 6,35-40.

Respondeu-lhes Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede. Mas já vo-lo disse: vós vistes-me e não credes. Todos os que o Pai me dá virão a mim; e quem vier a mim Eu não o rejeitarei, porque desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade daquele que me enviou é esta: que Eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas o ressuscite no último dia. Esta é, pois, a vontade do meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.»





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Balduíno de Ford ( ? – c. 1190), abade cisterciense
O Sacramento do altar, II, 3 (a partir da trad. SC 93, pp. 255s.)

«Eu sou o pão da vida»


Cristo diz «Quem vem a Mim não mais terá fome e quem crê em Mim jamais terá sede» [...]. E o salmista diz: «O pão, que lhe robustece as forças», e «o vinho, que alegra o coração do homem» (103, 15). Para os que crêem n'Ele, Cristo é alimento e bebida, pão e vinho. Pão que fortifica e robustece [...], bebida e vinho que alegra [...]. Tudo o que em nós é forte e sólido, jubiloso e alegre para cumprirmos os mandamentos de Deus, suportarmos o sofrimento, executarmos a obediência e defendermos a justiça, tudo isso é força deste pão e alegria deste vinho. Felizes os que agem com força e com alegria! E, dado que ninguém o pode fazer sozinho, felizes aqueles que avidamente desejam praticar o que é justo e honesto, e pôr em todas as coisas a força e a alegria dadas por Aquele que disse: «Felizes os que têm fome e sede de justiça» (Mt 5, 6). Se Cristo é o pão e a bebida que asseguram agora a força e a alegria dos justos, não o será Ele muito mais no céu, quando aos justos Se der por completo?

Notemo-lo, nas palavras de Cristo [...], este alimento que fica para a vida eterna é chamado «pão do céu», verdadeiro pão, pão de Deus, pão da vida. [...] Pão de Deus para o distinguir do pão que é feito e preparado pelo padeiro [...]; pão da vida, para o distinguir desse pão perecível que não é a vida nem a dá, apenas a conserva, com dificuldade e por algum tempo apenas. Este, pelo contrário, é a vida, dá a vida, conserva uma vida que nada deve à morte.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nossa vida é um desafio diário e não há tréguas.



Temos de viver uma religião que seja capaz de mexer com as estruturas da nossa consciência a ponto de nos fazer acordar para tudo aquilo para o qual nós dormíamos e não sabíamos que existia dentro de nós. Já estávamos inconscientes e acostumados com o nosso jeito ciumento de amar, com nosso jeito ciumento de possuir as pessoas, achando que isso era amor. Muitos de nós já éramos desonestos nas pequenas coisas e já estávamos acostumados com isso também. Até que um dia uma palavra profética varou as estruturas da nossa vida e nos incomodou.

Uma palavra profética tem o poder de acordar os surdos e aqueles que estão dormindo e que já não escutam mais nada, num sono letárgico ou até mesmo num cumprimento de rituais inférteis, que já não servem de nada para a nossa salvação.

"É a continuidade da Santa Missa que nos salva, é a história que fica diferente em cada comunhão comungada, em cada mesa partilhada, em cada confissão realizada, é o que se segue a partir daí que nos salva. O sacramento não é a mágica de um momento, mas é a continuidade da vida que vai sendo incorporada, porque o sacramento aconteceu em nós."

É disso que Jesus fala: “Não venha me dizer o que você fazia antes, não me importa o que você fazia. Importa-me o que você era. O que faz diferença para mim é o quanto a minha Palavra conseguiu transformar o seu coração a ponto de transformá-lo numa pessoa melhor”. De você olhar para trás e dizer: “Antes eu era assim, e pela força da Eucaristia, do Evangelho, do terço, eu mudei” – todas as manifestações religiosas que você pode ter e viver. Você percebe que a sua vida não é mais a mesma, porque você mudou o seu jeito de pensar, modificou o seu jeito de ser.

Humanidade é isto: é trazer a luz do Ressuscitado para nós e ver que há muito para ser limpo em nosso interior. O anúncio do Evangelho é para aprendermos que não temos de ficar com as nossas poeiras e impurezas. A religião que Jesus quer de nós é esta: que fixemos os olhos no céu, que busquemos o céu. Religião que só nos mostra a cruz é uma religião infértil, porque eu não sou filho do Calvário; eu sou filho do Ressuscitado! E quem eu anuncio sempre é o Ressuscitado.

Você não pode ficar parado no "calvário da sua vida"; todos nós passamos todos os dias por ele. Você acha que a gente vai ser santo sem sacrifício? A semente passa por todo um processo de crescimento, mas ela sabe que se não deixar de ser o que é, não atingirá seu objetivo.

"A dor é o preparo. A sua dor não pode ser em vão. O que você faz com o seu sofrimento? Faz um quadro? Faz música? A genialidade está em transformar a lata velha em ouro. Ou a dor me destrói ou eu a transformo em processo de ressurreição."

Nossa vida é um desafio diário e não há tréguas. É um "lapidar" constante, tirando tudo o que é excesso em nós. Se eu não tivesse sofrido do jeito que sofri, se eu não tivesse amado do jeito que amei, eu não teria nada para contar a vocês.

Não sinta vergonha de nada que você sofreu, porque depois que passou por aquele momento, você sabe o que você sofreu para chegar aonde chegou.

EVANGELHO DO DIA 20 DE ABRIL DE 2010


Evangelho segundo S. João 21,1-19.

Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo: estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.» Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar. Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros. Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.» Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.» E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.» E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Homilia em Paris 30/05/80 (© Libreria Editrice Vaticana)

«Tu amas-Me?»


«Tu amas? [...] Tu amas-Me? [...]» Pedro havia de caminhar para sempre, até ao fim da sua vida, acompanhado por esta tripla pergunta: «Tu amas-Me?» E mediu todas as suas actividades de acordo com a resposta que então deu. Quando foi convocado perante o Sinédrio. Quando foi metido na prisão em Jerusalém, prisão donde não devia sair, e da qual contudo saiu. E [...] em Antioquia, e depois ainda mais longe, de Antioquia para Roma. E quando, em Roma, perseverou até ao fim dos seus dias, conheceu a força das palavras segundo as quais um Outro o conduziu para onde ele não queria. E sabia também que, graças à força dessas palavras, a Igreja «era assídua ao ensino dos apóstolos e à união fraterna, à fracção do pão e à oração» e que «o Senhor adicionava diariamente à comunidade os que seriam salvos» (Act 2, 42.48). [...]

Pedro não pode nunca desligar-se desta pergunta: «Tu amas-Me?» Leva-a consigo para onde quer que vá. Leva-a através dos séculos, através das gerações. Para o meio de novos povos e de novas nações. Para o meio de línguas e de raças sempre novas. Leva-a sozinho, e contudo já não está só. Outros a levam com ele. [...] Houve e há muitos homens e mulheres que souberam e que sabem ainda hoje que as suas vidas têm valor e sentido exclusivamente na medida em que são é uma resposta a esta mesma pergunta: «Tu amas? Tu amas-Me?» Eles deram e dão a sua resposta de maneira total e perfeita – uma resposta heróica –, ou então de maneira comum, banal. Mas, em qualquer dos casos, sabem que a sua vida, que a vida humana em geral, tem valor e sentido graças a esta pergunta: «Tu amas?» É somente graças a esta pergunta que vale a pena viver.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bento XVI e a pedofilia na Igreja: a realidade


De repente, a moda é falar da pedofilia dentro da Igreja. Episódios do passado, já conhecidos e encerrados, agora são exumados um por um, dentro de certo encadeamento, com a finalidade de exagerar a repercussão pelo mundo, tendo um claro objetivo: desacreditar a Igreja católica e atingir o Papa Bento XVI.
Será mesmo verdade tudo os que os jornais andam propalando? É a pedofilia que se quer combater, ou, na realidade, pretende-se “linchar” o Papa, hostilizado desde sua eleição e, periodicamente, por ocasião de alguma sua declaração ou tomada de atitude mais contundente?
Como se explica tudo isso? A resposta não é difícil. Existe no Ocidente certa cultura que se caracteriza por uma clara posição laicista e anticatólica, cujos porta-vozes são jornais e outros meios de comunicação social. Muitas vezes, por trás deles há os que algum sociólogo qualifica como “empresários morais”, pessoas que promovem e financiam campanhas segundo os próprios interesses.
A Igreja, para essa cultura, cria sérios problemas. Basta pensar na constante defesa da vida e da dignidade da pessoa humana contra interesses de pessoas, grupos poderosos e governos.
Para atacar o Papa, começou-se em Ratisbona (Alemanha), tentando envolver seu irmão, Mons. Georg Ratzinger, que por longos anos dirigiu o coral de meninos da catedral daquela diocese. De fato, no passado houve dois episódios de abuso de meninos desse coral; todavia, tais abusos ocorreram antes que Mons. Georg fosse posto à sua frente; inclusive, já eram conhecidos e estavam encerrados judicialmente.
Entretanto, o nome “Ratzinger” ficou nas manchetes dos jornais e não era difícil prever que se tentaria envolver nos escândalos outro Ratzinger, o próprio Bento XVI.
E assim foi. Procurou-se, então, a arquidiocese de Munique, onde Joseph Ratzinger foi arcebispo nos anos 80; ali desenterrou-se o caso do padre que ficou conhecido como “Padre H.”. Esse padre, tendo-se envolvido em casos de abuso de menores na sua diocese, Essen, foi acolhido por Ratzinger em Munique com a única finalidade de fazer uma terapia; todavia, sem dar conhecimento ao arcebispo, o vigário geral de Munique lhe confiou algumas tarefas pastorais; hoje, o vigário geral reconhece seu erro e assume toda a responsabilidade pelo não cumprimento das orientações de Ratzinger. Este caso também já estava resolvido judicialmente; o próprio tribunal que julgou o acusado confirmou a não responsabilidade do Cardeal Ratzinger.
Perguntamos: esse caso foi descoberto em 1985 e julgado por um tribunal em 1986; por qual motivo um jornal alemão decide exumá-lo 24 anos depois de encerrado?
Outra tentativa de envolver Bento XVI foi feita pelo jornal New York Times – tradicionalmente laicista e anticatólico. Segundo o jornal, em 1996, os cardeais Ratzinger e Bertone (respectivamente, prefeito e secretário da Congregação para a Doutrina da Fé) teriam ocultado o caso do padre pedófilo Murphy e impedido que fosse levado à atenção das autoridades civis.
A realidade é precisamente o oposto. Em 1975, Murphy foi denunciado às autoridades civis; todavia, elas não encontraram provas suficientes para condená-lo. A Igreja, apesar de a denúncia contra ele ter sido arquivada pela magistratura, foi mais severa que o Estado e continuou indagando sobre Murphy e, dado que suspeitava que fosse culpado, tomou medidas para que limitasse seu ministério.
Passados 20 anos, em 1995, num clima de fortes polêmicas sobre os casos dos “padres pedófilos”, a arquidiocese de Milwaukee considerou oportuno entregar o caso à Congregação para a Doutrina da Fé. A Congregação para a Doutrina da Fé não retomou o processo, mas recomendou que Murphy admitisse publicamente sua responsabilidade. Quatro meses depois, Murphy faleceu. Ficou claro, pois, que não houve nenhuma tentativa de ocultamento do caso do padre pedófilo por parte dos cardeais Ratzinger e Bertone, que só souberam do acontecido quando o sacerdote estava para morrer.
Além de exumar esses três “esqueletos”, os meios de comunicação social propositadamente exageram os números de casos de pedofilia na Igreja para dar a impressão de um fenômeno extenso e incontrolável, uma espécie de epidemia.
Repete-se constantemente, por exemplo, que só nos Estados Unidos houve 4.000 casos de abusos de menores por parte de padres. De fato, de 1950 a 2002, 4.392 sacerdotes americanos (sobre um contingente de 109.000 padres!) foram “acusados” de relações sexuais com menores; nem todos os casos, porém, se confirmaram como pedofilia, além de haver uma série de padres inocentes que foram caluniados. Ao mesmo tempo, porém, omite-se que, das 4.392 acusações (não sentenças de condenação), os casos de pedofilia foram somente 958 e levaram a 54 condenações, num período de 42 anos! Repetimos: 54 condenações sobre 109.000 padres!
O número de condenações de padres e religiosos em outros países é semelhante ao dos USA. De modo geral, se se compara a Igreja Católica dos USA com as principais denominações protestantes, as estatísticas mostram que a presença de pedófilos é – dependendo de cada denominação – de 2 a 10 vezes mais alta entre pastores protestantes do que entre padres católicos. Isso mostra que o problema não é o celibato, como alguns insistem em apontar, inclusive o teólogo católico Hans Küng. Note-se também que, enquanto um número reduzido de padres católicos foi condenado por abusos de menores, o número de professores de ginástica e treinadores de times juvenis de esportes (na maioria, homens casados) julgados pelos tribunais americanos beirou os 6.000.
E aqui uma observação importante: segundo o governo americano, dois terços mais ou menos das moléstias sexuais com menores não procedem de estranhos ou de educadores – padres e pastores protestantes – mas de membros da própria família: padrinhos, tios, primos, irmãos e até mesmo pais! Os mesmos dados são confirmados por numerosos países.
Existe ainda um dado mais significativo: mais de 80% dos pedófilos – sejam leigos ou sejam padres – são homossexuais, homens que abusam de outros homens. Por isso, mais uma vez, o problema não é o celibato.
Na Alemanha, a partir de 1995, em todo o país, houve 210.000 denúncias de abusos de menores; os casos ocorridos na Igreja foram apenas 94 (1 sobre 2.000!). Na Irlanda, o Relatório Ryan (sempre muito duro com a Igreja) de 2009, registrou o testemunho de 1.090 pessoas a respeito de casos de violência (não só sexuais, mas sobretudo físicas e psicológicas) no sistema escolar da ilha, de 1914 a 2000. No exame de centenas de violências, os religiosos acusados de abusos sexuais de menores são apenas 23, embora os dados não sejam completos porque em duas escolas o número não foi especificado.
Nas escolas femininas foram acusadas 3 empregadas leigas. Em diversas escolas, os abusos foram de pessoal adido, de visitantes externos ou de alunos maiores, não de sacerdotes. O relatório se refere mais a situações de abandono, violência física e depravação que afetou os métodos educativos de todo o sistema escolar.
No fim das contas, somando tudo o que se sabe sobre pedofilia na Igreja – pelo menos por ora -, trata-se de uns 300 casos de padres pedófilos no mundo inteiro sobre um contingente de 400.000 sacerdotes!
É óbvio que, no futuro, deverão surgir novas denúncias. Mesmo assim, sempre se tratará de um índice mínimo, se comparado com outros índices da sociedade em geral. Isto, naturalmente, não justifica de modo nenhum a prática da pedofilia por parte de membros do clero, que deveriam buscar com persistência a santidade de vida. Todo padre que se mancha com o crime de pedofilia é algo muito repugnante, mesmo quando se trata de um caso isolado; assim como é lamentável o fato de que algum expoente da Igreja tenha ocultado casos. Na verdade, essa era a praxe dos tempos passados: transferir o sacerdote culpado para outro ambiente a fim de não provocar escândalo, deixando de dar a devida atenção à vítima. Por outro lado, pintar a Igreja como um covil de pedófilos e o Papa e os bispos como empenhados em esconder casos, é totalmente falso.
Qual é a reação de Bento XVI aos casos de pedofilia? Bento XVI, dentre os papas contemporâneos, é o que mais se dedicou a corrigir essa chaga da Igreja. Foi esse Papa quem deu impulso decisivo a esta luta, também graças a seus 20 anos de experiência como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Como cardeal, favoreceu a reforma também legislativa mais rigorosa nesse assunto.
Em particular, procure-se conhecer a carta que Bento XVI dirigiu aos católicos da Irlanda, simbolicamente a todas as dioceses do mundo. É o primeiro documento de um papa que reconhece coletivamente a culpa da instituição eclesiástica quanto aos abusos sexuais cometidos por decênios e séculos, e vai direta ao coração do problema.
As vítimas foram silenciadas, admite, porque a primeira preocupação foi o bom nome da Igreja e evitar escândalos… Essa, de fato, como vimos, era a mentalidade da época. Pelo contrário, o Papa dá razão às vítimas, que não tinham como fazer ouvir a própria voz. Aos bispos fala de graves falhas, de erros, de falência da liderança, da não aplicação das penas canônicas…, apesar de se tratar de autênticos crimes.
Primeiro dever da Igreja na Irlanda: reconhecer o pecado perante Deus e a opinião pública; usar plena honestidade e transparência, sem nada esconder; os culpados se submeterem à justiça dos tribunais; os bispos colaborarem com as autoridades civis. Não por nada o Papa já aceitou algumas demissões de bispos irlandeses e determinou uma visita canônica minuciosa a toda a Igreja da Irlanda, ordenando uma série de orações e penitências em vista do arrependimento e da mudança de mentalidade e do modo de agir em casos semelhantes.
Na carta, o Papa estigmatiza com determinação o fenômeno, põe a nu sua raiz no afastamento da vida de fé por parte de alguns membros da Igreja e, de forma geral, em certas confusões devidas à secularização e à má interpretação do Concílio Vaticano II. Convida com força os bispos que encobriram casos ou que não reagiram adequadamente diante deles a assumir as responsabilidades dos próprios atos a fim de que não voltem a acontecer no futuro.
É a mesma clareza e determinação que o Papa mostrou durante sua viagem aos USA e à Austrália, quando se encontrou com algumas vítimas dos abusos.
A prova de que a atuação de Bento XVI está produzindo frutos é o relatório da Conferência Episcopal dos USA que mostra que o número das denúncias de supostos casos de pedofilia por parte de eclesiásticos alcançou o mínimo histórico em 2004 (desde quando começaram a ser conferidos).
Portanto, a REALIDADE é bem diversa do que certos meios de comunicação social andam propalando.
Enquanto, de modo geral, os 400.000 sacerdotes no mundo inteiro procuram trabalhar corretamente, há quem aponte o dedo acusador para algumas centenas de padres – sem dúvida dignos de condenação ou de compaixão, conforme o caso – para desacreditar toda a Igreja, particularmente Bento XVI. Agir dessa maneira é trair a verdade e a justiça.


" artigo, escrito pelo bispo emérito de Tubarão (SC), Dom Hilário Moser, que atualmente mora na Comunidade Salesiana da Paróquia Sagrada Família, em São José dos Campos SP"

domingo, 18 de abril de 2010

DIA DE SAO EXPEDITO DIA 19 DE ABRIL


Oração ao Poderoso Santo Expedito
Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me força, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé.

Muito obrigado.

(Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

EVANGELHO DO DIA 19 DE ABRIL


Evangelho (João 6,22-29)
Segunda-Feira, 19 de Abril de 2010
3ª Semana da Páscoa



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

EVANGELHO DO DIA 18 DE ABRIL DE 2010


Evangelho segundo S. João 21,1-19.

Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo: estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.» Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar. Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros. Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.» Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.» E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.» E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»





Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Homilia em Paris 30/05/80 (© Libreria Editrice Vaticana)

«Tu amas-Me?»


«Tu amas? [...] Tu amas-Me? [...]» Pedro havia de caminhar para sempre, até ao fim da sua vida, acompanhado por esta tripla pergunta: «Tu amas-Me?» E mediu todas as suas actividades de acordo com a resposta que então deu. Quando foi convocado perante o Sinédrio. Quando foi metido na prisão em Jerusalém, prisão donde não devia sair, e da qual contudo saiu. E [...] em Antioquia, e depois ainda mais longe, de Antioquia para Roma. E quando, em Roma, perseverou até ao fim dos seus dias, conheceu a força das palavras segundo as quais um Outro o conduziu para onde ele não queria. E sabia também que, graças à força dessas palavras, a Igreja «era assídua ao ensino dos apóstolos e à união fraterna, à fracção do pão e à oração» e que «o Senhor adicionava diariamente à comunidade os que seriam salvos» (Act 2, 42.48). [...]

Pedro não pode nunca desligar-se desta pergunta: «Tu amas-Me?» Leva-a consigo para onde quer que vá. Leva-a através dos séculos, através das gerações. Para o meio de novos povos e de novas nações. Para o meio de línguas e de raças sempre novas. Leva-a sozinho, e contudo já não está só. Outros a levam com ele. [...] Houve e há muitos homens e mulheres que souberam e que sabem ainda hoje que as suas vidas têm valor e sentido exclusivamente na medida em que são é uma resposta a esta mesma pergunta: «Tu amas? Tu amas-Me?» Eles deram e dão a sua resposta de maneira total e perfeita – uma resposta heróica –, ou então de maneira comum, banal. Mas, em qualquer dos casos, sabem que a sua vida, que a vida humana em geral, tem valor e sentido graças a esta pergunta: «Tu amas?» É somente graças a esta pergunta que vale a pena viver.

Reflexões sobre a justiça e o Papa



Ratzinger é um pensador, um respeitado filósofo, reconhecido autor de uma obra consistente

Aristóteles dizia que o primeiro passo para a injustiça é a generalização. Ser justo significa ser verdadeiro e reto. Inverdades estão sendo desferidas contra o Papa como se fosse um criminoso ou pactuasse com a criminalidade.
A prática da Pedofilia é crime. Em alguns casos, crime hediondo. Merece repúdio e sanção. Ato abjeto, condenável, qualificado na esfera legal como singular exemplo de hediondez.
A pedofilia, entendida como a perversão sexual na qual um indivíduo tem atração sexual dirigida para crianças ou para adolescentes em início de puberdade, pode se exteriorizar em diversas condutas consideradas criminosas pelo Direito. São exemplos de crimes previstos no Código Penal os seguintes: estupro de vulnerável (“ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos” – art. 217-A), corrupção de menores (“induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem” – art. 218), satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (art. 218-A) e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (art. 218-B). Há também outras leis reprimindo a prática de pedofilia, como é o caso do Estatuto da Criança e do Adolescente, que criminaliza condutas de exposição de imagens de caráter sexual envolvendo crianças e adolescentes, nas mais variadas mídias, inclusive na internet (art. 241).
É importante destacar que o crime de estupro de vulnerável, incluído pela recente Lei 12.015/09, caracteriza-se inclusive quando a prática sexual tenha sido consentida pela criança ou pelo adolescente menor de 14 anos. Isso porque a lei traz uma presunção de violência, ainda que de ordem moral e mental, quando se pratica relação sexual com pessoa nessa idade. Não bastasse, para a caracterização do crime, não é necessário que se tenha consumado uma conjunção carnal, sendo suficiente que tenha havido atos libidinosos, quer se trate de relação heterossexual, quer se trata de relação homossexual.
E a pena para esse crime, que é considerado hediondo pela lei, é de reclusão de 8 a 15 anos.
O atual estágio civilizatório se erige sobre postulados arduamente conquistados, dos quais não se pode abrir mão, sob pena de retorno à barbárie. A opção pelo processo judicial já consiste em escolha ética, a substituir a justiça de mão própria.
Dentre os dogmas do processo penal contemporâneo, situam-se o contraditório e a ampla defesa e o princípio de que a sanção incidirá sobre o criminoso e não resvalará sobre outras pessoas.
O eixo da individualização da responsabilidade parece ter sido afetado nestes dias, por uma teimosa insistência em atribuir a Bento XVI culpa que ele não tem.
Em seu pontificado, o Papa reiterou o repúdio em relação a qualquer inobservância aos preceitos evangélicos. E sempre defendeu a dignidade humana. Sua primeira Encíclica foi sobre o Amor. Emocionou-se nos campos de concentração, sensibilizou-se com vítimas de desastres da natureza, acolheu mulheres e homens de todos os cantos do planeta, mostrando-se sempre magnânimo, terno e afável.
Em relação à pedofilia na Igreja, nítida a sua consternação. Pediu perdão às vítimas, lamentou que mais essa chaga continuasse a ser acrescentada ao atemporal sacrifício do Salvador. Diante disso, como se justifica o furor em execrá-lo, se não é pedófilo, se perfilhou frontalmente contra esse crime - se nunca se acumpliciou com os que agiram de forma injusta e criminosa?
Os infratores são eles, não o Papa. Este é o chefe de uma Igreja que tem milhares de sacerdotes santos, de leigos a caminho da santificação. Mas que é instituição humana, também falível e pecadora. E que, definitivamente, não é a instância encarregada de julgar os infratores da lei penal. Que cada infrator responda pelos seus atos e que seja julgado, conforme a lei.
Ratzinger é um pensador, um respeitado filósofo, reconhecido autor de uma obra consistente. Já integrava a Pontifícia Academia Vaticana de Ciências, seleto grupo de intelectuais de todo o mundo, sem distinção de crenças e dentre os quais figuram muitos galardoados com o Prêmio Nobel. É esse o homem que conduz, com sabedoria e prudência, a Igreja Católica.
Justiça, verdade, felicidade. Os valores aristotélicos continuam a nos desafiar. Punamos os que de direito e respeitemos os que fazem da missão um oráculo ao amor.

GABRIEL CHALITA é docente universitário, Doutor em Filosofia do Direito e Semiótica, ex-Secretário da Educação do Estado de São Paulo e Vereador da Capital Paulista.
RENATO NALINI é desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e Presidente da Academia Paulista de Letras.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Evangelho do dia 17 de abril de 2010


Evangelho (João 6,16-21)
Sábado, 17 de Abril de 2010
2ª Semana da Páscoa



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

16Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. 17Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte e o mar estava agitado. 19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”. 21Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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