Para ser um diácono permanente tem que ser convidado por um padre ??
Saudações fraternas. Fui buscar auxílio nos teólogos e nos documentos da Igreja e passo a relatar minha pesquisa para você, de forma mais amplo do que dizer pode ou não pode. Vamos lá meu irmão(a), acompanhe comigo a reflexão.
Diaconato é o primeiro grau do sacramento da ordem. Os outros dois são o presbiterado e o episcopado, portanto, diáconos, presbíteros e bispos compõem a hierarquia da Igreja. As mãos lhes são impostas para o ministério e não para o sacerdócio. Com a ordenação o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Esse sacramento imprime caráter, que o faz diácono por toda a eternidade. Não há como retroceder.
Existem dois tipos de diáconos. O diácono transitório é aquele que recebe o sacramento da ordem no grau do diaconato para depois receber o segundo grau e tornar-se presbítero, ou padre conforme costumamos dizer. O diácono permanente sendo casado não pode ascender ao grau superior, ficando permanentemente como diácono.
Ficando viúvo o diácono permanente pode ser ordenado presbítero? Na realidade pode. No entanto precisa de uma autorização especial e ainda de completar os estudos, da concordância do bispo e do conselho de presbíteros e de forma preponderante da certeza absoluta de sua vocação ao presbiterado. Contudo isto é importante: o diácono permanente que ficar viúvo não pode se casar novamente.
O que é necessário para se tornar diácono? As normas da Igreja fazem algumas exigências: a formação deve durar pelo menos três anos (no mínimo mil horas) e deve conter obrigatoriamente teologia bíblica, dogmática, litúrgica e pastoral; o candidato deve estar casado há no mínimo cinco anos; tem que ter pelo menos 35 anos. Vida matrimonial e eclesial exemplares. Autorização verbal da esposa no momento da ordenação e por escrito, arquivada no processo.
Todas as dioceses têm normas específicas, exemplo: segundo grau completo, situação econômica estável, indicação do pároco, entrevistas com o bispo (inclusive esposas), idade superior a quarenta anos, retiros espirituais a cada seis meses para que se possa meditar sobre sua vocação; estar intimamente ligado a uma paróquia onde venha prestando valiosos serviços; complementar seus estudos com teologia moral, história da Igreja, direito canônico e mariologia. Ser homem de oração e assíduo na freqüência aos sacramentos.
Alguém pode se apresentar como candidato ao diaconato?
De modo geral o candidato é escolhido entre aqueles que se sobressaem na comunidade por sua espiritualidade e engajamento na paróquia, todavia, nada impede que alguém explicite ao pároco ou mesmo ao bispo diocesano sua vocação de servir à Igreja como ministro ordenado.
Neste sentido, segundo essa reflexão o diácono permanente necessariamente deve ter a aprovação do pároco, pois na verdade ele é escolhido. Claro, o candidato pode manifestar interesse pela ministério e se aprovado, após estudo é ordenado e assim assume a missão na sua comunidade.
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